segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2010 Início de ano catastrófico

Enquanto muitos desejavam e celebravam o começo de um ano novo. Outros sofriam com alagamentos, deslizamentos de terra. Pessoas que perderam familiares e amigos soterrados.

Aí surge a pergunta, quando isso vai parar? Se é que vai parar ou se vai ser assim até o fim da civilização humana, pelo menos a que esta atualmente vivendo na Terra.

Pergunta difícil, estou certa de que ninguém aqui sabe a resposta. Agora a natureza está reagindo ao que sempre fizemos à ela. Acredito que o que faria ela parar seria sim um milagre.


A preocupação do Ano Novo sempre foi as estradas cheias, acidentes rodoviários, pessoas embriagadas. E esse ano quem ficou quieto em casa, também não esteve seguro. Quem ficou na pousada Sankay também não esteve seguro.

Agora a segurança não está em nenhum lugar.

Muito chato eu ficar falando aqui sobre isso, mas é que eu fico indignada. Eu sei que tem muitas pessoas que nem assistem jornais, tem muitas pessoas que pensam assim "Onde estou não tá alagado, ninguém da minha família morreu, pronto" não precisa se preocupar !? Equívoco de quem pensa.

No primeiro dia de 2010 minha família passou um aperto terrível, estávamos reunidos em minha casa quando ficamos sabendo pelo jornal do que estava acontecendo em Ilha Grande, Angra dos Reis. Meu primo estava lá, não sabíamos exatamente endereço ou a proximidade de onde ele estava. Ficamos desesperados quando não tinha ainda ido ao ar o nome da pousada que desabou levando inúmeras pessoas a morrer. Naquele momento que o jornalista falou onde aconteceu a tragédia, meu coração já apertou. Eu sou muito pessimista e pra mim não conseguia nem pensar, nem assistir o jornal, só comecei a chorar por causa do meu primo e a mãe e irmã dele também estavam em minha casa. E graças à Deus, nada aconteceu com ele. Ele disse que a viagem foi péssima, chuva direto, nada de luz, nada pra fazer. E foi difícil voltar pra casa, porque não estava mais disponibilizando barcas para voltar, por causa da tragédia e também por causa das chuvas. Foi sim, um sufoco.

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